"Enche-me o copo.
Torna a razão mais diluída.
Não penses.
Dá-me o elixir correcto. Esse, sim, que, como eu, tanto anseias.
Vamo-nos embriagar nas sensações e nas emoções e deixar de lado as palavras que tanto gostamos de escrever, de ler e de sofrer.
Não relembres o passado nem os seus fantasmas.
Eu sei. Tu sabes.
Nós sabemos a Fórmula que outrora estivera presente na, agora, colofónia das nossas mentes labirínticas, desordenadas e desassossegas.
O vazio do que somos e no que nos tornamos é lacerante.
Dança, ao meu lado, com perícia e jucundidade como se